Dá pra acreditar?
Autor: Luís Pescettii
Ilustrações: Pablo Bernasconi
Editora SM
“Dá para
acreditar que mãos, pés e nariz podem ser separados do corpo num piscar de
olhos? E que seres humanos podem ser comidos no jantar? As histórias inusitadas
e fantásticas deste livro falam sobre emoções, sentimentos e até a tentativa
dos colonizadores de catequizar índios do Novo Mundo. Com muito humor, poesia e
ironia, o autor mistura gêneros, inventa palavras e brinca com a gramática para
mostrar que, assim como a vida, é preciso sempre reinventar a maneira de ver a
realidade.”
v
Antes da leitura
·
Apresentar o livro usando algumas ferramentas
como:
Ø
Clipe da música Vampiro Negro de Luis Pescetti
que pode ser encontrado no sítio: http://musicaparainfancia.blogspot.com/2010/07/luis-pescetti-vampiro-negro.html.
Bom momento para um trabalho interdisciplinar com Língua Espanhola , Artes Cênicas e Música.
Ø
Pesquisa sobre o autor explorando o sítio http://www.luispescetti.com/. Também
pode ser acompanhado e trabalhado com professores de Língua Espanhola e Música.
Ø
Estudo sobre o Realismo Fantástico ou Realismo
Mágico, escola literária de escritores, especialmente da América Hispânica, que
teve seu ápice nas décadas de 60/70. Entre eles: Gabriel Garcìa Márquez, Manuel
Scorza, Julio Cortázar, Jorge Luis Borges, além de outros. O professor de
História pode fazer trabalho paralelo estudando os governos ditatoriais que
vigoraram/ vigoram na América Latina.
v
Durante a leitura
·
Tão logo o livro tenha sido apresentado, propor
a leitura feita de forma individual, mesclada com a leitura compartilhada com o
professor.
·
Solicitar aos alunos que façam, durante a
leitura, agrupamentos dos 45
capítulos/histórias do livro, como por exemplo:
Poesia
|
Uh, que lino!; Mensagem; Salve-se quem puder; Ofereço-lhe
um espelho; Um, dois, três
|
Música(letra)
|
Falô, mina(blues)
|
Crônica com Diálogos
|
O banquete; In
corpore sano; No meu país; Continua, Alberto
|
Crônicas
históricas
|
Crônica francesas dos índios do Caribe
|
Histórias que brincam com a língua; Cartas;
Histórias fantásticas;...
|
...
|
Não há modelo
correto para essa classificação. Devem ser aceitas as propostas de
classificação que cada aluno apresentar.
·
Indagar ao grupo se algum aluno gostaria de
fazer a leitura de um capítulo/ história e dar o tempo necessário para que ele
se prepare para a apresentação. Sugerir que a leitura para o grupo seja feita a
partir de um capítulo/história com o qual ele tenha se identificado.
v
Depois da leitura
·
Organizar um seminário onde sejam apresentadas
as classificações feitas pelos alunos durante a leitura. A ênfase deve ser dada à lógica usada por
cada aluno, que, na oportunidade, dará
suas justificativas sobre o critério que ele usou para o agrupamento dos
capítulos.
·
Propor que a página 195, que tem como título “Folha
em branco”, seja preenchida com a produção de um texto que pode ser escrito
individualmente ou em duplas. A produção de todos os textos pode ser editada
conforme o modelo criado pelo escritor
Guilherme Mansur que na década de 70 editou a revista-saco “Poesia
Livre”. Os poemas, de autores diversos, eram agrupados e colocados em sacos de
papel e daí distribuídos ou comercializados. Para essa Provocação, a
revista-saco seria intitulada “Folha em branco”.
·
Apresentar e analisar o trabalho gráfico e
literário do artista Guilherme Mansur que
é poeta e tipógrafo. Publicou HAICAVALÍGRAFOS, BANDEIRAS - TERRITÓRIOS
IMAGINÁRIOS, BENÉ BLAKE, BARROCOBEAT, BICHOS TIPOGRÁFICOS e GATIMANHAS &
FELINURAS (em parceria com Haroldo de Campos). Ele vive e trabalha em Ouro Preto,
Minas Gerais.
·
Com o suporte e estímulo do professor de
História, escrever coletivamente algumas crônicas ao estilo de diários, como a
que se encontra na página 119 com o título “Crônicas francesas dos índios do
Caribe”, explorando o humor numa visão bilateral de colonizador e colonizado,
herói e bandido, mau e bom, mal e bem... de cada página da História pode se
retirar diversos temas.
·
Montar esquetes com propostas de interpretações
variadas da História/Capítulo de nome Continua, Alberto, da página 103 à página 109. As esquetes podem ser ampliadas
com outras propostas de final.
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