quinta-feira, 11 de julho de 2013


 

 Dá pra acreditar?
Autor: Luís Pescettii
Ilustrações: Pablo Bernasconi
Editora SM
 

“Dá para acreditar que mãos, pés e nariz podem ser separados do corpo num piscar de olhos? E que seres humanos podem ser comidos no jantar? As histórias inusitadas e fantásticas deste livro falam sobre emoções, sentimentos e até a tentativa dos colonizadores de catequizar índios do Novo Mundo. Com muito humor, poesia e ironia, o autor mistura gêneros, inventa palavras e brinca com a gramática para mostrar que, assim como a vida, é preciso sempre reinventar a maneira de ver a realidade.”

v  Antes da leitura
 

·         Apresentar o livro usando algumas ferramentas como:

Ø  Clipe da música Vampiro Negro de Luis Pescetti que pode ser encontrado no sítio: http://musicaparainfancia.blogspot.com/2010/07/luis-pescetti-vampiro-negro.html. Bom momento para um trabalho interdisciplinar com Língua Espanhola ,  Artes Cênicas e Música.

Ø  Pesquisa sobre o autor explorando o sítio http://www.luispescetti.com/. Também pode ser acompanhado e trabalhado com professores de Língua Espanhola e Música.

Ø  Estudo sobre o Realismo Fantástico ou Realismo Mágico, escola literária de escritores, especialmente da América Hispânica, que teve seu ápice nas décadas de 60/70. Entre eles: Gabriel Garcìa Márquez, Manuel Scorza, Julio Cortázar, Jorge Luis Borges, além de outros. O professor de História pode fazer trabalho paralelo estudando os governos ditatoriais que vigoraram/ vigoram na América Latina.


v  Durante a leitura

 
·         Tão logo o livro tenha sido apresentado, propor a leitura feita de forma individual, mesclada com a leitura compartilhada com o professor.

·         Solicitar aos alunos que façam, durante a leitura,  agrupamentos dos 45 capítulos/histórias do livro, como por exemplo:

 

Poesia
Uh, que lino!; Mensagem; Salve-se quem puder; Ofereço-lhe um espelho; Um, dois, três
Música(letra)
 
Falô, mina(blues)
Crônica com Diálogos
O banquete; In corpore sano; No meu país; Continua, Alberto
Crônicas históricas
Crônica francesas dos índios do Caribe
Histórias que brincam com a língua; Cartas; Histórias fantásticas;...
...

 
Não há modelo correto para essa classificação. Devem ser aceitas as propostas de classificação que cada aluno apresentar.


·         Indagar ao grupo se algum aluno gostaria de fazer a leitura de um capítulo/ história e dar o tempo necessário para que ele se prepare para a apresentação. Sugerir que a leitura para o grupo seja feita a partir de um capítulo/história com o qual ele tenha se identificado.

 
v  Depois da leitura

 
·         Organizar um seminário onde sejam apresentadas as classificações feitas pelos alunos durante a leitura.  A ênfase deve ser dada à lógica usada por cada aluno,  que, na oportunidade, dará suas justificativas sobre o critério que ele usou para o agrupamento dos capítulos. 

·         Propor que a página 195, que tem como título “Folha em branco”, seja preenchida com a produção de um texto que pode ser escrito individualmente ou em duplas. A produção de todos os textos pode ser editada conforme o modelo criado pelo  escritor Guilherme Mansur que na década de 70 editou a revista-saco “Poesia Livre”. Os poemas, de autores diversos, eram agrupados e colocados em sacos de papel e daí distribuídos ou comercializados. Para essa Provocação, a revista-saco seria intitulada “Folha em branco”.

·         Apresentar e analisar o trabalho gráfico e literário do artista Guilherme Mansur que é poeta e tipógrafo. Publicou HAICAVALÍGRAFOS, BANDEIRAS - TERRITÓRIOS IMAGINÁRIOS, BENÉ BLAKE, BARROCOBEAT, BICHOS TIPOGRÁFICOS e GATIMANHAS & FELINURAS (em parceria com Haroldo de Campos). Ele vive e trabalha em Ouro Preto, Minas Gerais.

·         Com o suporte e estímulo do professor de História, escrever coletivamente algumas crônicas ao estilo de diários, como a que se encontra na página 119 com o título “Crônicas francesas dos índios do Caribe”, explorando o humor numa visão bilateral de colonizador e colonizado, herói e bandido, mau e bom, mal e bem... de cada página da História pode se retirar diversos temas.

·         Montar esquetes com propostas de interpretações variadas da História/Capítulo de nome Continua, Alberto, da página 103  à página 109. As esquetes podem ser ampliadas com outras propostas de final.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Jogo de Bicho

Poemas que se apresentam com formas de  bichos. A ilustração é parte do texto e permite a leitura através de signos diferenciados. Para a criança que está iniciando o processo de alfabetização, é uma boa pedida. Para aquelas que já venceram essa etapa, fica a proposta de escrever com letras e desenhos, trabalhando a sonoridade e plasticidade  dos nomes de bichos, objetos, pessoas.

Livro: Jogo de Bicho
Autora: Mônica Versiani Machado
Ilustrador: Edison Barroca
Editora Miguilim

Antes da leitura:
O som das palavras se parece com o que elas significam.
Explorar o som das palavras associando à forma das mesma. Observar o movimento dos lábios ao  dizer cada palavra.
Por exemplo:
BOLA - é uma palavra redonda
QUADRADO - é uma palavra com arestas
LINHA - é uma palavra contínua
DIA - é clara, se fala aberto
NOITE - é escura, se fala fechando

Durante a leitura:
Apresentar o livro e fazer uma leitura compartilhada com as crianças de forma que elas descubram a que bicho o poema se refere.
Explorar as palavras que se apresentam desenhadas.

Após a leitura:
Escolher alguns bichos, explorar suas formas com desenhos e escrever características deles. Explorar as formas dos substantivos que se apresentarem nas descrições.
Tatu: é um bicho que usa capacete/gosta de fazer buracos
Serpente: vai andando fazendo S/ de repente dá um bote

As crianças podem trabalhar em duplas. Depois de terminado o trabalho, juntar todos em um ZOOLÓGICO MALUCO, exposto em painéis.